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Dor lombar (lombalgia)

Atualizado: 16 de dez. de 2021




A dor lombar, ou lombalgia, atinge mais de 80% da população mundial, segundo dados da OMS. No Brasil, ela é a segunda condição de saúde mais frequente, ficando atrás apenas de hipertensão arterial sistêmica.



O QUE É A LOMBALGIA

Ela é definida como uma dor, uma sensação de tensão muscular ou uma rigidez que ocorre abaixo da margem costal, e acima da região glútea. A lombalgia gera incapacidade física e laboral, além de potencializar sintomas de sofrimento e até mesmo de depressão. Ela também representa prejuízos financeiros para as empresas (é a maior causa de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos) e para toda a sociedade.



CAUSAS


Dentre as principais causas estão: erros posturais, aumento de atividades domésticas, falta de exercícios físicos, obesidade, contusões, entorses, tensão e estresse. As dores mais comuns são de origem muscular. Sabidamente, cerca de 90% dos casos é apenas uma dor mecânica muscular, que irá melhorar precocemente.

DIAGNÓSTICO


A melhor maneira de diagnosticar é através do exame clínico, com anamnese e exame físico detalhados. O Dr. Plínio Linhares questionará sobre a duração da dor, a posição em que ela piora, a relação com o trabalho, o horário em que ela aparece, o local que mais incomoda e se tem associação com irradiação (se afeta braços e/ou pernas).


Teste específicos serão realizados, avaliando parâmetros como dor, sensibilidade, força, reflexos e amplitude de movimentos da coluna.


Os exames de imagem apresentam papel secundário e muitas vezes os achados de exame não possuem correlação com os sintomas apresentados.


SINTOMAS


Normalmente, a dor é bem localizada, não irradia para as pernas e piora com os movimentos. Ela aparece principalmente ao amanhecer e, na maioria das vezes, está associada a contratura muscular. Geralmente é decorrente de um movimento brusco, de uma postura incorreta ou de um exercício inadequado.


TIPOS DE LOMBALGIA


Em termos temporais, a dor lombar pode ser dividida em crônica ou aguda. A diferença principal está na duração da dor!


Lombalgia crônica é a dor que persiste por mais de 3 meses, podendo variar de intensidade e apresentar períodos de agudização ou de remissão dos sintomas.


A lombalgia aguda ou crise de dor lombar (“travamento”) é descrita como uma dor de forte intensidade do tipo fisgada, facada, queimação, e, às vezes, mal definida na região lombar baixa. Essa dor pode ser localizada ou irradiar para região posterior dos glúteos e coxas.


O “travamento” na coluna é, na verdade, um mecanismo de defesa do nosso organismo diante de alguma situação estressora, e pode acontecer, inclusive, em pessoas que não tem nenhum problema prévio na lombar.


TRATAMENTO DA CRISE (“TRAVAMENTO”)

Na maioria das vezes, o incômodo pode ser aliviado com medidas simples, como melhora da postura, alongamentos, compressas locais e massagens.


Oriento que, no momento da crise:

  • Faça um repouso relativo (de apenas 2 a 3 dias);

  • Tente encontrar uma posição confortável (deite preferencialmente de lado, com um travesseiro entre as pernas);

  • Evite ficar de cama, isso só piora;

  • Movimente-se conforme tolerado;

  • Aplique compressas mornas no ponto doloroso;

  • Faça massagem local.


O uso de medicações, como analgésicos e relaxantes musculares, pode ser necessário, mas só devem ser tomados sob orientação médica.


SINAIS DE ALARME PARA LOMBALGIA

Quando algum “sinais de alarme” está presente, isso pode ser indicativo de um problema ainda mais sério, como fraturas ou tumores na coluna. Listei abaixo os mais importantes: 1️. História de trauma (principalmente em idosos, pelo risco de fratura); 2️. Idade acima de 50 anos; 3️. História de câncer; 4️. História de infecção bacteriana recente; 5️. Perda de peso inexplicada; 6️. Dor na coluna associada a febre; 7️. Uso crônico de corticoide; 8️. Alteração de sensibilidade; 9️. Fraqueza nas pernas;

10. Disfunção de esfíncter (urina e/ou fezes). Atenção: se sua dor vier acompanhada de algum dos sintomas citados acima, fique atento! Procure o Dr. Plínio Linhares o mais breve possível para um diagnóstico correto e uma conduta adequada. Agende pelo Tel. Whatsapp: (85) 98182-1607 e (85) 98210-4143






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